O FAZER DO DIZER
- Dança
- Performance
- transdisciplinar
Date
- Nov 08 - 28 2021
- Expired!
Time
- 8:00 am - 6:00 pm
The event is finished.
Como se comunica o que não se diz? O Fazer Do Dizer, inspira-se fortemente na fisicalidade criada pela tentativa de falar uma língua que não dominamos. Pretendo imaginar novos mundos colocando a hipótese de nos relacionarmos com os espaços que estão obstruídos, camuflados, ilegíveis, ignorados, invisíveis. Conviver com os corpos, as paisagens, e os movimentos que estão presentes mas não têm visibilidade em articulação com o conceito de Pensamento Mágico aplicado à dimensão teatral.
Criação de Bernardo Chatillon
Apoio à criação Suzana Santos – MANA TERRA, Alexandra Bernardo
BERNARDO CHATILLON (Rebelva, 1982)Frequentou a Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo (Chapitô). Estreia-se como actor em 2005 com a peça “A Mata”, pelos Artistas Unidos. Entre 2006 e 2009 integra a F.I.A no C.E.M (Formação Intensiva Acompanhada), onde participa em diversos projectos com Sofia Neuparth, Peter Michael Dietz, Ainhoa Vidal, Mariana Lemos, Carlos Zingaro, Vitor Rua, Thienry Simões, entre outros. Em 2006 apresenta o seu primeiro solo “São Ualocin” no Festival Urbano Pedras d ́Água. Em 2007 trabalha como actor na Karnart, para o espectáculo “Visões Sobre Cemitério de Pianos”, encenado por Luis Castro. Entre 2009 e 2012 frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2010 participa no espectáculo “Esta Vida não é Tua” escrito por Miguel Castro Caldas e encenado por André Teodósio. Em 2011 participa no espectáculo “Antes Que Tudo Acabe”, encenado por Tiago Vieira. Em 2012 colabora com Francisco Salgado na criação da “Montra”e“ Estufa” neste mesmo ano integra o elenco de actores no Teatro Nacional D. Maria II até 2015. Entre 2016 e 2017 colabora com Ana Rita Teodoro para as peças “Palco” e “Pavilhão”. Actualmente vive entre Berlim e Lisboa. Em Berlim completou o Mestrado Solo/Dance/Authorship (SODA) pela Inter-University Center for Dance Berlin (HZT/UDK). Em 2018 desenvolveu e apresentou o espetáculo “What Is Already Here” no Centro Artístico Ponderosa, no âmbito do Ponderosa Tanzland Festival, em Berlim. Em Novembro de 2019 apresentou o espectáculo Reindeer Age #0 nos Uferstudios, Berlim e Fevereiro de 2021 no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Tem continuado a realizar o seu trabalho desenvolvendo projectos através de práticas artísticas, encontros e espetáculos que questionam e enquadram a noção de Pensamento Mágico associado às noções de Worlding / New Materialism e á pratica de Easy Going Going Easy.SUZANA SANTOS – MANA TERRA
MANA TERRA é uma artista e designer independente do Porto.
A primeira peça têxtil que a Susana fez foi uma mochila cosida à mão com uma agulha de pesca e um saco de café em grão, no cimo de uma montanha em Cabo Verde
Em 2017, de volta à sua cidade natal, Porto, lançou MANA.TERRA – um projecto ético de produtos têxteis feitos à mão, centrado em sacos e outros pequenos acessórios.
ALEXANDRA BERNARDO
Tem-se apresentado frequentemente em ópera, concerto e recital em Portugal e Europa. Os seus papéis incluem Donna Anna (Don Giovanni, W. A. Mozart), Fiordiligi (Così Fan Tutte, W. A. Mozart), Vitellia (La Clemenza di Tito, W. A. Mozart), Pamina (Die Zauberflöte, W. A. Mozart), Dido (Dido & Aeneas, H. Purcell), Cunegonde (Candide, L. Bernstein), Eurydice (Orfeo et Eurydice, C. W. Gluck) e Violetta (La Traviata, G. Verdi).
Terminou o curso de Canto com classificação máxima na EMNSC, na classe de Joana Levy, fez a sua especialização em Ópera e Lied com Elena Dumitrescu Nentwig e trabalha actualmente com Elisabete Matos e Dora Rodrigues. Em masterclasse trabalhou com Montserrat Caballé, Nico Castel, Jill Feldman, Fred Carama, Pamela Armstrong e João Paulo Santos.
Conquistou o 1º Prémio e o Prémio do Público no 8º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, o 2º Prémio e Prémio do Público do 15º Concurso de Interpretação do Estoril, o 3o Prémio no 1st Barcelona Music Festival Competition, entre outros.
Das suas apresentações em Oratória e Cantata destacam-se Magnificat em Talha Dourada de E. Carrapatoso, Gloria de Vivaldi, Requiem de Duruflé, Ein Deutches Requiem de Brahms, Requiem de Fauré, Requiem de Mozart, Lauda per la Natività del Signore de Respighi, Exsultate, jubilate de Mozart, a cantata O holder Tag, erwünschte Zeit, de Bach e 4ª Sinfonia, de Mahler.
Tem colaborado com orquestras como Divino Sospiro, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra do Norte, Orquestra de Guimarães, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra Gulbenkian.
É membro fundador da Nova Ópera de Lisboa.